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Nutricionista alerta sobre jejum: “Deficiência nutricional e emocional”

A nutricionista Marcela Kotait explica os perigos do jejum prolongado após repercussão sobre a alimentação de Bárbara Heck no BBB22. Saiba mais!

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Nutricionista alerta para riscos de jejum: "Deficiência nutricional e emocional"

A alimentação e o jejum da modelo Bárbara Heck no “BBB22” gerou uma certa preocupação entre os colegas de confinamento e o público. Primeiramente, Tiago Abravanel alertou que a sister tem comido pouco e passado muitas horas na academia da casa.

“Eu fiquei impressionado com a Bárbara. Ela só come ovo, maçã e alguma outra coisinha”, comentou o artista, que deu aula sobre gordofobia na edição. Se você também ficou curiosa sobre os efeitos do jejum no corpo e quer saber mais sobre o tema, confira o que diz a nutricionista Marcela Kotait.

Bárbara ficou 21 dias de jejum em retiro espiritual

Em entrevista ao Gshow, Bárbara Heck revelou pelo ter ficado 21 dias sem comer em um retiro espiritual. Nos três primeiros, não tinha nem direito à água. Além disso, a modelo se manteve em silêncio e teve pedido de acesso para internet negado. “Não comer foi o de menos. Difícil mesmo foi ficar sem falar”, detalhou a gaúcha.

Nas redes sociais, Bárbara Heck também já comentou sobre suas experiências. A sister explicou que o intuito do retiro era se autoconhecer e desintoxicar o organismo. Além disso, dedicar seus dias a banhos de sol, leituras, yoga e momentos de reflexão. Mas será que ficar tanto tempo sem comer é saudável?

Nutricionista afirma que jejum pode ser perigoso

De acordo com a nutri Marcela Kotait, fazer uma restrição qualitativa de alimentação por si só já pode trazer riscos. “É bastante perigoso porque pode causar deficiências nutricionais. Tanto do que conhecemos, que são os macronutrientes, como os micronutrientes, que são as vitaminas e minerais”, explica.

A especialista acrescenta também que ficar um longo período em jejum pode acarretar em episódios de compulsão ou exagero alimentar. “A consequência pode acontecer pela privação física, que o corpo por si só começa a mandar sinais para que se coma em grande quantidade, com voracidade. Mais do que isso, a gente pode falar sobre gatilhos emocionais para que ela coma de maneira disfuncional e desordenada”, comenta.

“Respeite o limite do corpo”, alerta Marcela Kotait

Assim, Marcela Kotait afirma que esse tipo de alimentação não é tão saudável se comparar a quem se alimenta sem restrição quantitativa e qualitativa.

“A onda desses jejuns como algo de querer e poder é bastante delicada porque a gente sabe que muitas pessoas acabam desenvolvendo comportamentos bastante disfuncionais com relação à alimentação com dieta restritiva. Aí, quando você relaciona com a atividade física, a gente precisa entender que nesse contexto de estresse esse corpo pode ser colocado em situações de vulnerabilidade”.

Por fim, a nutricionista indica que não se faça esse tipo de jejum. “Respeite o limite do corpo em relação à atividade física e tente manejar o estresse porque é algo bastante incomum. Para as pessoas no geral, respeite os sinais de fome e entenda que os motivos para comer são muito mais ganhos de autonomia do que restrição”, completa.

Foto de capa: Divulgação / Unsplash

Redação Corpo Livre

Somos uma equipe de profissionais e colaboradores empenhados em transformar através da informação e da diversidade. Enquanto veículo, queremos construir uma nova forma de dialogar na internet sobre Corpo Livre!

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