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Representatividade real: 6 modelos que inspiram para seguir já!

Quando você pensa em desfiles de moda, passarelas e editoriais de beleza, quais tipos de corpo vêm à sua mente de imediato?

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Modelos que inspiram

Quando você pensa em desfiles de moda, passarelas e editoriais de beleza, o que vem à sua mente de imediato? Se você pensou em modelos altas e bem magras, saiba que você não é a única. Por muitos anos, não cabia nem na imaginação outro tipo de corpo e de beleza para apresentar as novas coleções. Representatividade era um sonho. Aliás, as tendências fashionistas sempre foram mais limitadas para quem não veste 36, né?

No entanto, o cenário segue mudando. Com isso, novas pessoas, com corpos fora do padrão, conquistaram espaço nas capas de revistas, campanhas e passarelas. Então se liga nessas modelos que estão representando milhões de pessoas ao redor do mundo!

1) Ashley Graham (@ashleygraham)

Ela foi a primeira modelo plus size a estampar a capa da tradicional Sports Illustrated Swimsuit, em 2016, publicação americana conhecida por só fotografar mulheres magras de biquíni. No entanto, ao longo de toda a sua carreira, Ashley Graham foi pioneira em trazer um novo tipo de corpo à moda.

Mesmo sendo gorda menor, ou seja, tendo mais acesso e cabendo em mais peças, ela iniciou o movimento das marcas em mudar sua comunicação. E traz muita representatividade para mulheres fora do padrão.

A modelo fez história ao entrar na lista da Forbes como uma das mais bem pagas do mundo. Além disso, em suas redes, ela faz questão de compartilhar momentos da “vida real”, como pele sem retoques, corpo pós-parto e perrengues da maternidade. 

2) Winnie Harlow (@winnieharlow)

O vitiligo é uma doença de pele que atinge 1% da população mundial. No entanto, aos 4 anos, Winnie Harlow não fazia ideia do que as manchas pelo corpo poderiam significar. Sua história passa por preconceito na escola, poucas referências durante a adolescência e rejeição por várias agências. Mas, desde que a modelo canadense foi convidada por Tyra Banks para participar do programa America’s Next Top Model, em 2014, tudo mudou.

Desde então, a carreira de Winnie Harlow deslanchou e ela estampou diferentes capas de revistas, editoriais de beleza e ainda desfilou para incontáveis marcas. Além disso, a jovem de 26 anos também usa suas redes para conscientizar sobre o vitiligo e encorajar pessoas a favor da diversidade e aceitação. 

3) Valentina Sampaio (@valentts)

Nascida em uma aldeia de pescadores no Ceará, a modelo e atriz brasileira Valentina Sampaio entendeu na infância que era transgênero. Atualmente, aos 24 anos, é a primeira modelo trans a fazer parte do novo casting da Victoria’s Secret. A marca, que anunciou o fim das angels e um novo posicionamento em 2021, criou o VS Collective.

Além disso, Valentina também transformou o cenário fashion com sua participação em desfiles e campanhas, abrindo espaço para mais diversidade na indústria. Outra mudança que adotou foi passar pela transição capilar, para assumir os cabelos mais naturais e sem nenhuma química. 

4) Maria Júlia de Araújo (@majudearaujo)

Maju Araújo tem só 19 anos, mas já quebrou um recorde no mundo da moda: desfilou para 40 marcas em uma única temporada de Fashion Week, o que é considerado um marco até mesmo para modelos que não são pessoas com deficiência (PCDs). 

A jovem, com Síndrome de Down, deu adeus aos estereótipos e foi anunciada, este ano, como a mais nova embaixadora de L’Oréal Paris no Brasil ao lado de Taís Araújo, Larissa Manoela, Grazi Massafera. Em três anos de carreira, Maju faz de suas redes sociais uma vitrine para incluir e inspirar outras pessoas com deficiência. E é um verdadeiro nome quando se fala em representatividade!

5) Sara Geurts (@sarageurts)

A síndrome de Ehlers-Danlos é uma doença que afeta os vasos da pele, as articulações e o sangue, inibindo a produção de colágeno no corpo. É por isso que Sara Geurts, que tem 30 anos, tem uma aparência como se fosse mais velha do que realmente é. 

O corpo com rugas prematuras, no entanto, não impediu que a modelo compartilhasse a sua história nas redes sociais e desse um salto na carreira no universo fashion. Sara faz questão de dividir fotos em que aparece de biquíni e lingerie como forma de vencer a insegurança e inspirar novos padrões de beleza. Assim, ela traz representatividade exaltando e reforçando as diferenças com mais aceitação.

6) Rita Carreira (@ritacarreiraa)

De vendedora à primeira modelo plus size – e negra! – a estampar a capa da Vogue Brasil fazendo “ode ao Corpo Livre”, num momento histórico tanto para ela quanto para a pauta! Rita faz história com seus 1,80m e o corpo fora do padrão. Isso porque a modelo, que calça 43, recentemente lançou uma coleção exclusiva de sapatos de salto alto que vão dos tamanhos 40 ao 43. 

“Comecei a usar calçados no tamanho 39/40 com 11 anos e não existiam sapatos para mim. O fato de atualmente calçar 43 me privou de muitos trabalhos, resultando em algumas frustrações porque me impedia de alcançar meus objetivos. Me senti excluída por muito tempo”, postou em seu Instagram. Além disso, a modelo também estrela uma campanha internacional da Carolina Herrera, trazendo representatividade para milhares de mulheres! 

Representatividade muda nossa relação com o corpo!

O corpo além das medidas socialmente aceitas, cor de pele, doenças de pele, orientação sexual e deficiência não impediram que mulheres desafiassem os estereótipos para conquistar seus sonhos e trazer mais representatividade para a moda e beleza. Que elas continuem sendo inspiração para novas mudanças! 

Foto de capa: Reprodução Instagram / @ashleygraham, @winnieharlow, @valentts, @majudearaujo, @sarageurts, @ritacarreiraa

Redação Corpo Livre

Somos uma equipe de profissionais e colaboradores empenhados em transformar através da informação e da diversidade. Enquanto veículo, queremos construir uma nova forma de dialogar na internet sobre Corpo Livre!

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