Corpo
Luísa Sonza: existe limite para a sensualidade? Cantora responde críticas
Em entrevista, Luísa Sonza rebate críticas por perfomances sensuais em seus shows e rótulo de ser apelativa: “O limite é se sentir bem”.
As performances de Luísa Sonza em seus recentes shows levantaram um debate a respeito da hiperssexualização do corpo feminino e do limite da sensualidade nas redes sociais. Isso porque a a cantora está investindo em coreografias e figurinos mais ousados. Mas ela acredita que ser cada vez mais audaciosa é importante para as artistas da nova geração.
“O limite é você se sentir bem. É que assim, tem uma galera que não gosta de mim e fica tendenciando uma parada que ela não entendeu o contexto (…) Mas ser artista é ser audacioso. Se eu não fosse audaciosa eu não seria artista, eu estaria em um banco fazendo…sei lá”, desabafou a cantora, que assumiu ser bissexual.
De acordo com Luísa Sonza, ser artista é estar “disposto a sair fora da caixinha” e se arriscar. “O meu corpo não é mais meu, ele é da arte. Ele não é de ninguém. Eu faço o que eu quiser com ele. Mas, ali, quando estou no palco, não tenho vergonha de nada”, assegurou ela.
Luísa Sonza afasta rótulo de apelativa em shows
Em um dos seus shows, Luísa Sonza trouxe Madonna como referência e, por isso, realizou umas de suas performances apenas de biquíni. De acordo com a artista, a apresentação era uma forma de mostrar ao público que estava se despindo da era dark do seu álbum “Doce 22”. Além disso, a cantora afasta a ideia de que esteja sendo apelativa.
“Meu show é bem diversificado mesmo. Não é nada apelativo também, nada que o povo cria assim. Esse seria o último show que eu faria antes da era que não seria mais dark, seria colorida (…) Era eu festejando e me despindo de uma coisa difícil, do preto que era pra mim, do que eu vivi, que doeu muito, de verdade, do fundo do meu coração”, explicou.
Luísa Sonza levanta a bandeira do feminismo
Por fim, outro ponto comentado por Luísa Sonza em entrevista ao jornalista Leo Dias foi a respeito da hiperssexualização do corpo feminino. Segundo a cantora, o feminismo é uma bandeira que ela defende pelo seu lugar de fala enquanto mulher.
“Mas eu não sou a bandeira. Eu sou uma pessoa livre, eu falo sobre tudo”, ponderou. “Também sofro por amor, às vezes, sinto ciúmes. Também não sou uma mulher forte o tempo todo. Eu erro. Não sou perfeita e nem quero ser. O peso de você ser perfeito é um peso impossível do ser humano carregar. Não tem como. Eu não quero ser a perfeita”.
Foto de capa: Reprodução / Instagram @luisasonza