Corpo
O que é LGBTfobia? Além de preconceito, é crime! Saiba mais
Você sabe o que é LGBTfobia? Além de preconceito, é também crime! Saiba mais sobre o assunto e veja como combater o preconceito!
Você sabia que, além de preconceito, a LGBTfobia também é crime? Em 19 de junho de 2019, o Supremo Tribunal Federal determinou que qualquer rejeição, comentário de ódio ou agressão por orientação sexual e identidade de gênero de pessoas pode ser respondido penalmente.
O medo, a discriminação e a aversão por indivíduos que sentem desejo ou possuem práticas sexuais com pessoas do mesmo sexo biológico se enquadram na Lei de Racismo, por crimes de preconceito por raça, cor, religião, etnia e procedência nacional.
Saiba o que significa a sigla LGBTQIA+
Antes de abordarmos o assunto, é necessário saber o significado da sigla LGBT. Isso porque ela também ganhou outras variantes com a inclusão de pessoas em diferentes orientações sexuais e identidades de gêneros.
A versão mais ampla se chama LGBTPQIA+. Significa Lésbicas, Gays, Transexuais, Pansexuais, Queer, Intersexuais, Assexuais. Já o símbolo + é usado para incluir quem não que pertence a essas 7 siglas.
A LGBTfobia pode acontecer de forma velada
Além de ataques explícitos que podem ocorrer no dia a dia, a LGBTfobia pode acontecer de forma velada. Por isso, o mais indicado é observar diferentes ambientes. Seja no trabalho, universidades, escolas, centros religiosos, festas e na própria família, é importante ficar atento para evitar e combater o preconceito.
De acordo com a ONG britânica Stonewall, 19% dos trabalhadores LGBT já sofreram agressões verbais de colegas de empresa ou clientes pela orientação sexual. Desse total, 13% tem medo de colocar o emprego em risco caso assuma que não pertence àquela identidade de gênero.
No Brasil, a situação é ainda mais crítica. Isso porque ele se tornou o país da América Latina que mais comete violência e mata gays e transexuais.
17 de maio é uma data de resistência para comunidade LGBT
No dia 17 de maio, comemora-se o Dia Internacional de Luta contra a LGBTfobia. No entanto, a data não é só em prol da diversidade. Também foi feita para celebrar a “sentença” da Organização Mundial da Saúde. Em 1990, a OMS acabou com a classificação da homossexualidade como um distúrbio mental.
“A gente comemora o ganho do reconhecimento. Isso ainda tem que ser apropriado para todos entenderem que a transexualidade, a travestilidade e a homossexualidade não são doenças, mas parte do comportamento humano. É preciso compreender que não é uma opção”, disse Tathiane Aquino de Araújo, presidenta da Rede Nacional de Pessoas Trans (Rede Trans Brasil), em entrevista.
Saiba quais são os direitos LGBT no Brasil
No Brasil, a LGBTfobia passou a ser, diante da lei, considerada crime. Os membros da comunidade LGBTQIA+ passaram a ter os direitos reconhecidos, mesmo que a legislação resista a reconhecer a igualdade.
Entre eles, estão: a autorização da mudança do pronome e classificação de sexo e gênero, reconhecimento de união estável e estabelecimento do casamento entre pessoas do mesmo sexo. Além disso, mudança do prenome e classificação do sexo e gênero no Registro Civil.
A gente sabe que não vai ser uma mudança na lei que vai transformar toda uma sociedade. No entanto, com o avanço da conscientização, é possível dizer que a população está muito mais aberta e tolerante às diferenças.
Além disso, a geração Z está empenhada na luta pelas causas aos direitos humanos. A internet tem sido uma das ferramentas mais importantes para combater a LGBTfobia e ajudar a comunidade a ter sua existência reconhecida.
Foto de capa: Pexels