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Gloria Groove comemora visibilidade: “Um espaço que é nosso por direito”

Gloria Groove festeja a visibilidade e sucesso com o álbum “Lady Leste” e o fato de ser um dos maiores ícones LGBTQIA+ da atualidade. Veja!

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Gloria Groove comemora visibilidade: "Um espaço que é nosso por direito"

Gloria Groove atingiu o patamar que tanto sonhou: estar dentro da casa das pessoas. Com músicas virais, parcerias de sucesso com outros famosos e, mais recente, a conquista da edição do “Show dos Famosos”, pelo “Domingão com Huck”, a cantora está a todo vapor com o lançamento do álbum “Lady Leste”. Agora, ela comemora a nova fase como ícone LGBTQIA+ e tamanha visibilidade.

“Mudei de lugar dentro da casa das pessoas. Hoje, sinto que as tias, avós e mães me conhecem, porque me viram ali fazendo várias coisas diferentes. Fui parar em outra prateleira com essa vitrine no domingo na televisão. Agora a família inteira sabe quem sou e curte o meu som. Estou dentro da casa das pessoas mais do que nunca”, declarou à “Quem”.

“Sempre sonhei com a Gloria Groove em caps lock”

Gloria Groove surgiu na mídia aos 18 anos, mas a carreira começou com apenas 7, quando participou da nova formação do Balão Mágico, lá em 2006. A partir daí, fez quadro de calouros Jovens Talentos, do “Programa Raul Gil” e, nesse meio tempo, esteve pelo elenco da novela “Bicho do Mato”, na Record TV. Em outras palavras, a intérprete de “Leilão” brilha também na composição, atuação e dublagem, como o Chase do desenho infantil “Patrulha Canina”.

“Minha sensação até criar a Gloria é que eu era uma voz maravilhosa, mas não tinha encontrado meu potencial como estrela. Ela me trouxe poder e, junto com o pronome feminino, nasceu também uma compositora. Desde que me vi no espelho montada, sempre sonhei com a Gloria Groove em caps lock”, declarou em outra ocasião, reforçando a importância de ter o apoio de sua família e marido.

Cantora desabafa sobre preconceito: “Sofri todo tipo”

Atualmente, Gloria Groove é o ícone LGBTQIA+ que não teve na infância. De acordo com GG, seu desejo como artista é que o respeito se torne coletivo e não somente com quem está em evidência pelos palcos.

“Nunca fui magro, nem hétero e, muito menos, masculinizado, então, já sofri todo tipo de bullying. O que aprendi foi a não permitir que isso determine a maneira como vou me comunicar com o mundo e não molde minha vida, estamos ocupando um espaço que é nosso por direito”, disparou.

Foto de capa: Reprodução / Instagram @gloriagroove 

Redação Corpo Livre

Somos uma equipe de profissionais e colaboradores empenhados em transformar através da informação e da diversidade. Enquanto veículo, queremos construir uma nova forma de dialogar na internet sobre Corpo Livre!

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