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Diversidade na música: 6 artistas que trazem mais representatividade

Pabllo Vittar, Lizzo, Lil Nas X e mais artistas trazem diversidade para a música e são exemplos de aceitação e representatividade. Confira!

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Pabllo Vittar e mais artistas que trazem diversidade a música

Os padrões de beleza e estética estão enraizados em vários setores e com o cenário musical não é diferente. Por isso, não é raro ver cantores que começam a trabalhar muito cedo e tentam se encaixar em rótulos socialmente impostos em busca de aceitação e sucesso. No entanto, ao longo da carreira, ser apenas o que as pessoas esperam pode levar o artista a vícios, distúrbio de imagem, problemas com autoestima e até, em casos mais graves, a morte. Mas a diversidade na música já é uma realidade.

Artistas que trazem mais diversidade para a música: inspire-se!

Os tempos são outros e, ainda que a representatividade esteja em processo de construção, as mudanças são visíveis. No cenário musical, não faltam exemplos que estão renovando o universo fonográfico com mais autenticidade e diversidade. Confira 6 artistas para inspirar! 

1) Demi Lovato: exemplo de transformação e diversidade na música

Em maio de 2021, Demi Lovato anunciou em suas redes sociais que se identifica como uma pessoa não-binária e mudou seus pronomes para they/them, que são neutros na língua inglesa. Mas, antes disso, Demi lançou no Youtube um documentário em que contou, pela primeira vez, detalhes sobre sua vida pessoal. Um exemplo foi seu vício em drogas, que culminou em uma overdose quase fatal em 2018.

Para revelar essa sua versão, Demi passou por um longo processo de aceitação. Além disso, passou por internações em clínicas de reabilitação para tratar crises de ansiedade, distúrbios alimentares e automutilação. Por isso, tem usado suas músicas e sua imagem para trazer mais diversidade, contar sua história, alertar e inspirar pessoas. 

2) Sam Smith: artista passou a usar maquiagem como forma de expressão

Quem também começou a carreira muito cedo e passou por problemas de autoimagem antes de revelar ser não-binário foi Sam Smith. Na estreia do programa da atriz Jameela Jamil, Sam Smith falou sobre questões corporais e sua dificuldade em lidar com as oscilações de peso. Além disso, revelou ter feito uma lipoaspiração quando tinha só 12 anos.

Mas, com o passar dos anos, Sam Smith foi entendendo melhor sua relação com o corpo e sua sexualidade. Sua inspiração foi Lady Gaga, para se aceitar de vez e ser uma exemplo de diversidade na música. A maquiagem, que já usava desde os 10 anos, passou a ser sua principal forma de expressão, além da música, é claro. 

3) Pabllo Vittar: por transitar entre os gêneros, traz mais diversidade para música

É impossível ouvir Batidão Tropical e não querer dançar. Mas o álbum mais recente da cantora e drag queen Pabllo Vittar, que mistura regravações e muitas referências ao estilo do Pará, é só um reforço do talento musical da artista, que se identifica como um homem gay, mas que transita com fluidez entre os gêneros. 

No entanto, Pabllo Vittar já afirmou em entrevista ter sofrido muito bullying durante a adolescência. Isso porque tinha a voz mais fina e trejeitos mais delicados, história contada em sua música e clipe “Indestrutível”. Mas, depois de assistir ao reality show RuPaul’s Drag Race, Vittar se identificou com o universo das drag queens e percebeu que poderia se expressar através desta arte. 

4) Lizzo: cantora quebra padrões com voz, corpo e atitudes

Empoderada, bem-humorada e dona de uma voz única, a cantora Lizzo não passa despercebida. A americana já ganhou vários prêmios e se tornou uma referência de diversidade ao quebrar padrões na música pela bem-sucedida carreira enquanto mulher, negra e gorda. Suas aparições no tapete vermelho sempre causam comoção, já que a artista não economiza em looks da moda que valorizam o formato do seu corpo. 

Lizzo aposta na sua imagem e nas músicas para inspirar mulheres e homens fora do padrão a se aceitarem como são. Nas redes sociais, a artista também diverte os seguidores com vídeos que mostram o seu dia a dia e aproveita para responder os haters que tentam deixá-la para baixo. 

5) As Baías: trio musical aposta em representatividade e novos ritmos

Com a mudança de nome, veio também uma nova fase musical, mas sem perder a essência original. As Baías, que antes era conhecido como As Bahias e a Cozinha Mineira, é um trio formado por Raquel Virgínia, Assucena Assucena e Rafael Acerbi, que se conheceram ainda na faculdade e largaram a carreira em História para seguir na música.

A nova fase foi impulsionada pelo desejo da banda de chegar a um lugar mais popular e querer experimentar ritmos variados, como o pop funk. Além disso, é uma forma de ampliar a diversidade e a representatividade LGBTQIA+ na música, já que as duas mulheres do trio são trans

6) Lil Nas X: rapper queer mostra força da nova geração

Com apenas 21 anos, o rapper queer é a prova de que a geração Z veio para romper barreiras e criar novas tendências. Lil Nas X começou a carreira compartilhando vídeos nas redes sociais e atingiu a fama depois de viralizar no Tik Tok com a música Old Town Road, que se tornou seu primeiro single oficial. 

De origem britânica e dominicana, o jovem de 1,90 de altura capricha nas doses de humor, erotismo e elementos kitsch em suas composições e apresentações, o que desperta amor e ódio em diferentes medidas. Aos haters, o rapper não se intimida e tem respostas na ponta dos dedos. 

Então bora dar play nessa galera maravilhosa? 

Foto de capa: Reprodução Instagram / @pabllovittar

Redação Corpo Livre

Somos uma equipe de profissionais e colaboradores empenhados em transformar através da informação e da diversidade. Enquanto veículo, queremos construir uma nova forma de dialogar na internet sobre Corpo Livre!

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